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Projeto da Câmara Municipal aproximação com a sociedade

Postagem por Vaninha Black – 09/04/2014

É comum nas rodas de conversa quando o assunto aborda a política, ouvir muitas críticas sobre os parlamentares e julgamentos onde eles são os únicos culpados dos problemas enfrentados pelo país.

Em vários estados escolas visitam os parlamentos em busca de conhecer o trabalho de quem faz as leis que regem o andamento político do país.

Crianças visitando a Câmara (Foto: Arquivo da Câmara)

Crianças visitando a Câmara (Foto: Arquivo da Câmara)

Aqui em Juiz de Fora, o Centro de Atenção ao Cidadão, (C.A.C.) organiza vários projetos em busca da aproximação da população com o parlamento. Dentre esses vários projetos está o

Conheça a Câmara”. Segundo o assistente legislativo Vinícius Azevedo Martins o projeto nasceu “da demanda de pessoas que queriam conhecer o funcionamento da Câmara”.

Para ele esse projeto ajuda as pessoas a quebrarem essa distância dos vereadores e a tomarem uma conscientização melhor do que acontece por lá “As pessoas tem que construir uma intimidade, uma maior fiscalização, não é só votei em fulano e pronto. Nas visitações elas perceberem que são protagonistas e não apenas observadoras. A Câmara é muito mais que o trabalho dos vereadores e seus assessores”.

Para fazer essa visitação, há todo um processo. Primeiramente ligam para o CAC, agendam e quando tiver uma reunião ordinária ou audiência pública, eles avisam a data e o tema com quinze dias de antecedência “Se o assunto for de interesse do grupo, tudo certo, senão, fica para a próxima”.

Escola na visitação do projeto Conheça a Câmara (Foto: Arquivo Prefeitura)

Escola na visitação do projeto Conheça a Câmara (Foto: Arquivo Prefeitura)

Podem visitar grupos de 20 a 30 pessoas, pode ser alunos de escolas, grupos jovens, idosos, interessados em geral. A visitação consiste em conhecer o espaço físico, e ver uma audiência pública ou uma reunião para saber como funcionam essas seções. São no máximo três visitas mensais.

Segundo o cientista político André Gaio, essa iniciativa não tem muita originalidade e é abordada de forma superficial “são mostradas as instalações, o aspecto institucional formal que para a criança pode ser uma experiência de sair da sala de aula, uma atividade extracurricular. Essas visitações não tem mérito nenhum. Em desrespeito a formação política, como se dá o processo, como é formado o legislativo, foge da compreensão da sociedade”.

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