Mudanças no cenário político brasileiro afetam as eleições de 2014

Alessandra Macedo

Publicado em 14/10/13

A ex-senadora Marina Silva disse neste sábado (12), em Ribeirão Preto, que o candidato a presidente da República da coligação PSB-Rede será o governador pernambucano, Eduardo Campos (PSB). A afirmação veio para desfazer o mal-estar criado com as lideranças do PSB após a ex-senadora afirmar, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que tanto ela como o governador de Pernambuco eram possibilidades para a disputa da Presidência em 2014.

A união de Eduardo Campos e Marina Silva é considerada pelos marqueteiros e especialistas políticos uma boa jogada dos dois partidos. Marina não obteve êxito na tentativa de montar o seu próprio partido, a Rede, por não conseguir atingir o número mínimo de certidões validadas exigidas pela Justiça Eleitoral. Então, a ex-senadora, juntamente com Eduardo Campos, formou a chamada “coligação democrática”, e agora faz parte do Partido Socialista.

No momento, Marina Silva está em segundo em todas as pesquisas de opinião, com índices que variam de 25% a 16%, já o governador de Pernambuco está em quarto lugar com cerca de 5% dos votos. O cientista político Paulo Roberto Leal explica como essa mudança no cenário político pode influenciar nas eleições de 2014.

Neste link você poderá conferir o vídeo com a opinião do cientista político Paulo Roberto Leal.

Nos Estados a aliança começa a trazer algumas transformações para o cenário das eleições. O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO), da bancada ruralista que negociava o apoio de Eduardo Campos em Goiás, foi “vetado” por Marina. Em seu Twitter o deputado afirmou: “Estou desapontado com Eduardo Campos. Todos os predicados que eu imaginava que ele tivesse foram anulados pela absoluta falta de coragem”.

Já em Juiz de fora a alterações dos partidos não geraram nenhum problema. Pelo contrário, o presidente do PSB, Luiz Fernando Sirimarco Júnior, está otimista quanto à essa fusão tanto no plano federal, quanto no estadual e municipal.