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Campanha eleitoral tem preço?

Por Polyana Castro

Posta em: 09/04/2014

As eleições se aproximam e junto delas a campanha política, ponto forte e decisivo para informar a população sobre os candidatos. O gasto com materiais é cada vez maior e
além dos tradicionais santinhos e materiais gráficos, nos últimos anos os candidatos têm investido em mídias sociais, plataformas que atingem grande parte dos eleitores.

Os candidatos têm investido nas mídias sociais

Os candidatos têm investido nas mídias sociais

O Tribunal Regional Eleitoral (TER) , limita os gastos em campanha eleitoral de acordo com o partido e coligação, mesmo assim os investimentos são altos. Na última eleição para senadores e deputados em 2010, até a 2ª parcial havia candidato que gastou cerca de 3 milhões de reais, veja a relação dos candidatos juizforanos com despesas aqui.

José Alexandre Abramo, trabalha em agência de Comunicação, disse que alguns clientes já procuraram a empresa, e os serviços mais buscados são Assessoria, Comunicação, Conceito, identidade Visual e Jingle. “Mesmo todos esses serviços sendo procurados, os materiais impressos, como o santinho, ainda é mais procurado, pois consegue atingir toda a população as que usam internet e as que não usam.”

José ainda ressalta que é importante o uso da internet, mas que cuidados devem ser tomados. “Estar presente no ambiente web é o ponto chave para estar conectado a todos os públicos, entretanto, é preciso saber como esta ferramenta é usada para que não se torne um inimigo, ao invés de um auxiliador.”

Vinícius Werneck, cientista político, diz que os gastos com a campanha são visíveis, mas que
nem sempre o investimento é proporcional aos votos. “Divide os gastos pelo número de votos e muitas vezes o número do gasto é bem mais alto”. O cientista político concorda que o material gráfico é relevante para o tipo de campanha que se faz no Brasil, ouça Vinícius.

A preparação das gráficas

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O santinho ainda é a forma que consegue atingir toda a população

Para confeccionar os materiais impressos, geralmente as gráficas são mais procuradas nos últimos três meses antecedentes as eleições, e ainda mais na última semana. Marcelo Nepomuceno, proprietário da gráfica América, diz que ainda não apareceu nenhum tipo de serviço a respeito de campanha eleitoral, e que é comum deixarem para última hora.

Para suprir a demanda na época de eleições ás vezes é preciso investir em mão de obra. “Investimento em equipamentos para nós não justifica, é uma vez no ano, uma única época, não é necessário para um setor como Juiz de Fora. Mas caso sofra uma demanda maior por algum candidato o investimento é em mão de obra.” Diz Marcelo.

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